quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Família


Centro Espírita Celeiro de Luz

Estamos presenciando, no momento, um forte movimento de solidariedade e fraternidade a nosso irmãos que padecem pela inclemente seca que assola o Nordeste do País, deixando populações de vários municípios em estado de profunda miséria e fome. Podemos perguntar: quem foi o responsável por esta extraordinária mobilização que envolveu desde operários em suas fábricas, a estudantes, consumidores de supermercados, negociantes, etc?

A resposta é, sem sombra de dúvida, A MÍDIA.

A televisão foi aos locais onde o fato podia ser visto com chocante realidade, mostrou mães aflitas dando a seus filhos famintos mamadeiras de água com bagaço de limão, crianças comendo cactos - que era anteriormente usado apenas como ração do gado - ou correndo atrás de calangos como forma de obter algum alimento. Panelas vazias, lavouras destruídas, água imprópria para beber sendo utilizada -quando existe. Agricultores, chefes de família desempregados e desorientados, pois a visão da penúria dos seus leva-os a essa situação e, ainda, outros fatos chocantes da mesma natureza. Em face disso, começou a haver saques a depósitos de merenda escolar, armazéns, supermercados etc. É a fome falando mais alto! E a fome não é boa conselheira!

A atitude da mídia, mostrando os desfavorecidos da sorte, lançando apelos através de chamadas comovedoras desperta a solidariedade daqueles que têm tudo para praticá-la, mas que a trazem adormecida por razões as mais diversas, e que em momentos de calamidades públicas são tocados incondicionalmente e se lançam ao trabalho da caridade. E isso é muito válido!

Segundo o apóstolo Paulo, "(...) a caridade, expressando amor cristão, deve abranger todas as manifestações de nossa vida".

Em 1975, a sociedade já manifestava preocupação com o que era veiculado pela Mídia com relação aos fatores: SEXO E VIOLÊNCIA. Desse modo, realizei uma pesquisa a respeito da influência desses fatores nas programações, principalmente na TV, embora também existisse o problema no rádio. Essa pesquisa veio a se consubstanciar como minha Tese para obtenção do grau de Livre-Docente. Com seus resultados dados a público, o trabalho foi enviado ao Ministério das Comunicações e o jornal Estado de São Paulo publicou matéria de uma página a respeito, comentando a situação naquele momento.

É preciso que venhamos a reagir!

O bem não se encontra abalado nem ofuscado pelas ações do mal. O que existe é um posicionamento inadmissível em divulgar e propagar o mal em detrimento do bem.

Emmanuel nos lembra: "A fonte, quando tocada de lama, jamais se dá por vencida. Acolhe os detritos no próprio seio e, continuando a fluir, transforma-os em bênçãos, no curso de suas águas que prosseguem correndo, com brandura e humildade, para benefício de todos".

Não podemos, em absoluto, deixar de manifestar nosso pesar quando encontramos sucessivas matérias, que se tornam verdadeiras campanhas em sentido contrário à defesa da vida e da família, publicadas em revistas e jornais de grande penetração e de tiragem de âmbito nacional.

Em programas televisivos, a família também vem sendo menosprezada e desvalorizada freqüentemente, em alguns casos mostrada como algo ultrapassado e, às vezes, até mesmo ressaltando nela aspectos negativos em que o individual é tolhido e prejudicado pelo grupo familiar. São reportagens que apresentam quase sempre jovens buscando mostrar como foi interessante se desligar do jugo familiar para viver só, omitindo, no entanto, as práticas negativas que se instalaram em vários desses casos, mas apenas realçando aspectos de melhoria pessoal. As telenovelas, os filmes, as séries, os seriados exploram, constantemente, apenas os aspectos negativos da vida familiar, dificilmente fazendo a apologia de suas vantagens e de sua necessidade.

O sexo - dádiva de Deus aos homens para garantir com a procriação a sobrevivência da espécie, os resgates individuais e a evolução - é também subvertido pela mídia. Não pretendemos aqui nos colocar na defesa da proibição e da abstinência, mas da necessidade da educação e da sua prática digna e respeitosa. Da mesma maneira nos contrapomos à irresponsabilidade do impulso livre, da indisciplina e propugnamos pela responsabilidade e pelo controle. A todo instante, a programação da televisão apresenta cenas de sexo.

É preciso que venhamos a reagir!

O bem não se encontra abalado nem ofuscado pelas ações do mal. O que existe é um posicionamento inadmissível em divulgar e propagar o mal em detrimento do bem.

Emmanuel nos lembra: "A fonte, quando tocada de lama, jamais se dá por vencida. Acolhe os detritos no próprio seio e, continuando a fluir, transforma-os em bênçãos, no curso de suas águas que prosseguem correndo, com brandura e humildade, para benefício de todos".

Não podemos, em absoluto, deixar de manifestar nosso pesar quando encontramos sucessivas matérias, que se tornam verdadeiras campanhas em sentido contrário à defesa da vida e da família, publicadas em revistas e jornais de grande penetração e de tiragem de âmbito nacional.

Em programas televisivos, a família também vem sendo menosprezada e desvalorizada freqüentemente, em alguns casos mostrada como algo

ultrapassado e, às vezes, até mesmo ressaltando nela aspectos negativos em

que o individual é tolhido e prejudicado pelo grupo familiar. São reportagens que apresentam quase sempre jovens buscando mostrar como foi interessante se desligar do jugo familiar para viver só, omitindo, no entanto, as práticas negativas que se instalaram em vários desses casos, mas apenas realçando aspectos de melhoria pessoal. As telenovelas, os filmes, as séries, os seriados exploram, constantemente, apenas os aspectos negativos da vida familiar, dificilmente fazendo a apologia de suas vantagens e de sua necessidade.

O sexo - dádiva de Deus aos homens para garantir com a procriação a sobrevivência da espécie, os resgates individuais e a evolução - é também subvertido pela mídia. Não pretendemos aqui nos colocar na defesa da proibição e da abstinência, mas da necessidade da educação e da sua prática digna e respeitosa. Da mesma maneira nos contrapomos à irresponsabilidade do impulso livre, da indisciplina e propugnamos pela responsabilidade e pelo controle. A todo instante, a programação da televisão apresenta cenas de sexo explícito, por vezes até violentas, com práticas fundadas em perversão, com o completo desvirtuamento do importante papel e da elevação com que o sexo deveria ser tratado, fonte que é de integração e amor.

Constantemente, em face da onda de violência marcada por assaltos, seqüestros e crimes das mais variadas espécies, do domínio das grandes cidades pelo tóxico e a conseqüente luta pela sua exploração que vai estendendo seus tentáculos a cidades menores, o apelo à pena de morte é revivido e intensificado. Até campanhas políticas são desenvolvidas com apoio em slogans ou motes buscando o suporte do tema. Ora, de sã consciência não se pode defender a pena de morte, uma vez que o seu cumprimento se constitui na punição de um crime com outro que, além do mais, é praticado de forma oficialmente premeditada.

Sob os mais variados motivos, movimentos que se intitulam como de valorização ou defesa da mulher, da fome, da terra, da moradia voltam a reivindicar a legalização do aborto. Usa-se o noticiário internacional, onde em certos países o nefasto crime contra a vida é legalizado - ou aceito - como ponto de apoio e incentivo a semelhantes campanhas em âmbito nacional. Quando cenas são veiculadas com absurdos como os que foram mostrados em quase todos os nossos telejornais, onde um pseudo farmacêutico do interior ministrava remédios e realizava abortos em jovens do local, e até mesmo em visitantes atraídas pela facilidade, nenhum comentário crítico-educativo foi apresentado.

Fica-se, assim, devendo à sociedade o alerta de que o aborto é crime?! Crime, sim! E contra seres indefesos. Seres que, como qualquer um de nós, têm direito à vida, direito esse conferido pela Declaração de Direitos Humanos.

Outro aspecto também tratado sem a devida responsabilidade é o da eutanásia. Extensa matéria foi publicada em conceituada revista de grande tiragem nacional defendendo a Morte digna, como foi chamada. Uma verdadeira pregação justificada e\ou indutora da eutanásia na qual se chegou mesmo ao desplante de usar a agonia de Jesus como elemento de apoio. A análise de vários casos a respeito de pessoas ilustres, os comentários materialistas ao sentindo da dor procuram apresentar a ação criminosa que a eutanásia representa como algo digno, como a melhor solução. Isso é apenas um extrato daquilo que tem sido tratado por revistas e jornais de grande circulação no País, e também pela televisão - que há pouco mostrou in totum o ato sendo praticado - no sentido de enfatizar a possibilidade de uso de tal prática. Nessa hora, convém lembrarmos São Luís, quando nos recomenda:

"Minorai os derradeiros sofrimentos, quanto puderdes; mas, guardai-vos de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro.

Dessa forma, o que estamos vendo é uma mídia desinteressada pela propagação do bem, dos bons exemplos, da moral, da crítica e do alerta. É o culto de falsos valores, a indução ao erro, a exploração de todas as formas de perversão, crimes, imoralidades e desvios para, sob a capa do sensacionalismo de um lado, ou da razão crítica e orientação do outro, obter maior número de leitores ou espectadores.

Isso nos remete ao livro "Trilhas da Libertação’, ditado pelo Espírito

Manoel Philomeno de Miranda a Divaldo Pereira Franco, onde se lê que o Gênio das Trevas, que acabava de ser escolhido, apresentou um Plano de Ação contra a Humanidade baseando suas diretrizes em "quatro legítimas verdades": no sexo que se compraz apenas no prazer; no narcisismo, que diz ser filho predileto do orgulho e do egoísmo; no poder; e, finalmente, no dinheiro. E é em cima desses elementos que anda rondando a mídia diariamente, sem se A luta por IBOPE levou ao surgimento de programas televisivos em que se exploram a miséria ou as deformações humanas, mostram-se ou instigam-se conflitos interpessoais, culminando muitas vezes com agressões físicas.

Veiculam-se, assim, programas em que pessoas realizam tarefas humilhantes na busca de prêmios etc.

O verdadeiro escopo do meio, funcionar como um canal de educação e cultura - como prescrito em Lei e definido nas condições de concessão no caso das emissoras de rádio e televisão - não é respeitado. A mídia, em vez disso, vem-se transformando em perigoso agente de propagação da violência, do crime e da dissolução de costumes. Em vez de educar, deseduca as massas. É preciso destacar que existem exceções. São poucas, mas, como mostramos no início desse trabalho, de imenso valor.

Fonte:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/celuz/textos/familia.html

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